Agro amplia cacife na lista das maiores empresas paranaenses

O agronegócio ampliou de três para quatro o número de representantes entre as 10 grandes companhias do Paraná

Na edição deste ano de 500 MAIORES DO SUL, o agro ampliou de três para quatro o número de representantes entre as 10 grandes companhias do Paraná. O feito se deve à estreia, no Top 10, da Cocamar, que tomou o lugar que pertencia, na edição anterior do ranking, à Calamo Distribuidora de Produtos de Venustidade. Ressalte-se, ainda, que o setor desponta, através da Coamo, em uma sólida posição de vice-liderança da lista VIP de empresas paranaenses elaborada pelo Grupo AMANHÃ com a parceria técnica da PwC Brasil. No contexto do Estado, a potência do cooperativismo com sede em Campo Mourão só fica detrás da Copel, novamente consagrada uma vez que a maior empresa paranaense pelo critério do Valor Ponderado de Grandeza (VPG). Desenvolvido por PwC Brasil e AMANHÃ, o VPG resulta de uma ponderação dos três grandes números de um balanço: patrimônio (com peso de 50%), receita (40%) e lucro líquido (10%). Clique cá para acessar as tabelas na íntegra.

Maior ranking regional de empresas do Brasil, 500 MAIORES DO SUL teve sua edição 2022, com base em balanços de 2021, lançada nesta terça-feira (29) em um evento híbrido que também premiou as companhias da região Sul do Brasil que se destacaram por seus indicadores de tamanho e performance, seja no contexto universal ou no de seus respectivos segmentos de atuação (clique cá para ver a íntegra da premiação). Sob o vista setorial, aliás, os dois maiores Estados do Sul travaram um duelo interessante: 11 empresas do Paraná foram campeãs de rentabilidade em seus setores e 12 gaúchas se sagraram líderes em volume de vendas.

Entre as 500 Maiores, o Paraná tem 168 representantes, perante 201 do Rio Grande do Sul e 131 de Santa Catarina. A veras é que, de 2022 para 2021, a lista paranaense encolheu um pouco, perdendo 11 representantes. Algumas baixas têm peso considerável. Ausentaram-se do ranking, por exemplo, a Cooperativa Agrária Agroindustrial, Arcelor Mittal Gonvarri Brasil, Banco Volvo, Furukawa, Agrototal Holding, e Cia Iguaçu de Moca Solúvel. Com as defecções, o Paraná ficou detrás do Rio Grande do Sul na soma de Valor Ponderado de Grandeza, Receita Líquida e Patrimônio Líquido – veja tábua -, alguma coisa que não se registrava há três edições de 500 MAIORES DO SUL. Na soma de lucros líquidos, porém, a predominância é do Paraná. As empresas paranaenses que fecharam o tirocínio de 2021 no azul produziram lucros de R$ 38,6 bilhões, muito mais que o resultado das empresas gaúchas (R$ 30,3 bilhões) e catarinenses (R$ 19,6 bilhões). 

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