Democratização do RPA: aumento do ROI nas pequenas e médias empresas

Emprego da tecnologia de automação as a Service em empresas nacionais e regionais será importante em um envolvente cada vez mais digitalizado e competitivo

*por Pedro Azevedo

Atualmente o RPA (Robotic Process Automation) é uma tendência que vem se consolidando globalmente nas organizações, sobretudo posteriormente a Covid-19, que configurou uma vaga de digitalização “forçada”, principalmente em setores hospitalares e empresas nas quais os processos de BackOffice são totalmente manuais.

A expectativa, de conciliação com o Gartner, é que 90% das principais empresas do mundo fechem 2022 com processos automatizados. E, segundo o portal ReportLinker, entre 2021 e 2028, haverá um propagação da ordem de 38,8% em IPA (Intelligent Process Automation) na América Latina e Mediano.

O rápido retorno desse investimento pode ser verificado já no primeiro mês de implantação. As análises de ROI (Retorno Sobre o Investimento) e Payback mostram que os indicadores são drasticamente alterados, pois há um aumento exponencial no dispêndio do processo e na economia de tempo e recursos. Aliás, o índice de erros do processo pode desabar a nível “zero” e há subtracção com encargos.

Para implementar o RPA é necessário reformular uma vez que os processos são feitos e prepará-los para a automação, observando o proporção de repetibilidade das tarefas, se o processo é escalável, se há uma grande incidência de erros, se há possibilidade de redução de recursos (dispêndio e tempo), calcular a integração de sistemas e funcionalidade em uma graduação de 24/7.

Aliás, o RPA tem vários modelos de emprego. Recentemente tem se disseminado o RPA as a Service (RaaS), ou seja, RPA uma vez que um serviço de assinatura. Neste padrão, a empresa terceiriza a segmento de infraestrutura, sem a premência de gerar uma estrutura com servidores, máquinas físicas e virtuais, investimentos e gerenciamento de licenças de software, as quais o mercado costuma cobrar previamente, atrasando o payback, além da subutilização dessas licenças e a realização de processos em paralelo, entre outras desvantagens do padrão tradicional.

O padrão de RPA as a Service democratiza a inserção dessa tecnologia para organizações de médio e pequeno portes, alavancando a competição com os grandes players do mercado. Aliás, reduz os custos com licenças e infraestrutura de orquestração de robôs, pois toda esta estrutura encontra-se disponível na nuvem do serviço contratado. Do ponto de vista de segurança, todos os dados ficam protegidos, pois o RPA é executado dentro da infraestrutura da própria organização, seja por servidor, máquina física ou virtual, portanto nenhum oferecido é “vazado” da própria organização.

O RPA assim uma vez que outras tecnologias têm sido democratizadas para que as organizações no Brasil e na América Latina aproveitem essa janela de oportunidade de propagação e automatizem seus processos para se tornarem mais competitivas em um mundo cada vez mais do dedo e concorrido, além de redirecionar as equipes de trabalho para tarefes estratégicas que agregam mais valor à empresa.

*Pedro Azevedo é consultor pleno de Automação Inteligente de Processos da Protiviti.

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