Mesmo com a pandemia, em 2020, Brasil tem saldo positivo entre empresas que entraram e saíram do mercado
Mesmo com o possante impacto causado pela pandemia de Covid-19, o mercado empresarial brasílio fechou o ano de 2020 com saldo positivo, aponta o estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgado pelo IBGE. Segundo o levantamento, 826,4 milénio empresas iniciaram as atividades, enquanto 634,4 milénio fecharam as portas, com saldo final de 192 milénio empresas.
O setor que mais contribuiu para o balanço positivo foi do transacção: reparação de veículos automotores e motocicletas, com 39 milénio unidades; seguido pelas atividades profissionais, científicas e técnicas, com 35 milénio; e, por término, saúde humana e serviços sociais, com 27 milénio. A taxa de entradas de empresas no primeiro ano de crise sanitária, segundo o IBGE, foi de 16,9%, e a de saída, 13%.
“Apesar da taxa ter apresentado uma redução em relação a 2019, é provável que todos os efeitos da pandemia ainda não tenham sido completamente refletidos nas estatísticas. O estudo mostra também que as empresas que fecharam tinham maior proporção de mulheres assalariadas, o que pode ter relação com o veste de estarem proporcionalmente mais empregadas em setores mais negativamente afetados pela Covid-19”, explica Thiego Ferreira, gerente da pesquisa do IBGE.
Os dados Cadastro Médio de Empresas (Cempre) do IBGE, de 2020, apontam que o país tinha 4,9 milhões de empresas ativas que empregavam 39,4 milhões de pessoas, sendo 32,4 milhões porquê assalariadas e 7 milhões na requisito de sócios ou proprietários. Do totalidade de ocupados das empresas ativas, quase 96% estão presentes nos negócios sobreviventes.
“O saldo de empresas entrantes no mercado é um bom sinal para a retomada da economia brasileira. Com a gradual queda das taxas de juros no Brasil e uma perspectiva melhor do cenário econômico, coligado também à reabertura da economia no Brasil, os empresários estão dispostos a percorrer mais riscos, furar empresas e gerar empregos”, avalia o economista e professor da Universidade Mackenzie, Hugo Garbe.
Para Garbe, a veras empresarial brasileira se diferencia de outros países. “O cenário econômico brasílio, dissemelhante do resto do mundo, tem incentivado empreendedores e isso é muito positivo para o Brasil porquê um todo”, conclui.
Empresas de cumeeira desenvolvimento
Em seguida dois anos de subida, o número de empresas de cumeeira desenvolvimento, aquelas que têm desenvolvimento médio do pessoal ocupado assalariado de pelo menos 20% ao ano, por um período de três anos, e tem dez ou mais pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial da reparo, recuou 2,6% e fechou 2020 com 24,4 milénio.
“As empresas gazelas, aquelas que são de cumeeira desenvolvimento, mas tem até cinco anos de idade, encerraram 2020 com 2.768 unidades”, destaca Ferreira. Em 2019, segundo o estudo, a participação das “gazelas” nos negócios de cumeeira desenvolvimento era de 11,2% (2.805).
Sobrevivência das empresas por estado
No cenário entre os estados brasileiros, Santa Catarina lidera o ranking de sobrevivência das empresas no pausa de uma dez: taxa de 27,6% das unidades locais nascidas em 2010. O Piauí aparece na sequência, com taxa de 25,4%, seguido por Sergipe, com 24,7%.
Com os piores resultados, por outro lado, aparecem o Acre, com a menor taxa de sobrevivência entre todos os estados (12,9%), juntamente com Amazonas (13,3%) e Amapá (13,7%).