Pix ganha força nas pequenas empresas
Neste mês de novembro, o Pix completa dois anos de existência. Quando foi lançado pelo Banco Meão, em 2020, fechou o mês de estreia com uma carteira de pouco mais de 41 milhões de clientes, composta por murado de 37,4 milhões de pessoas físicas e 2,4 milhões de pessoas jurídicas, segundo dados do Banco Meão.
Esses números cresceram exponencialmente, e, até o final de outubro de 2022, mais de 138 milhões de usuários estavam cadastrados. Desse totalidade, as pessoas físicas chegam a 127,8 milhões, e as empresas respondem por 10,5 milhões de usuários.
São cifras expressivas que demonstram que a utensílio de transferência do dedo instantânea de numerário caiu nas graças dos brasileiros e veio para permanecer. Uma vez que os números do Banco Meão demonstram de maneira cabal, os empreendedores entraram para valer em campo, registrando um aumento significativo de mais de 300% no número de usuários PJ em somente dois anos.
Com a facilidade do recebimento de numerário em tempo real de forma rápida, desburocratizada e segura, utilizando somente o celular, a prática agradou em pleno a micro e pequenos empresários.
Até o mercado informal foi impactado. Com a inovação tecnológica, vendedores ambulantes já aceitam pagamentos por Pix de forma usual, facilitando a vida de quem precisa substanciar a renda, seja vendendo bolo de pote ou prestando serviço autônomo. E essa avalanche de inclusão financeira fica ainda mais simpático para o pequeno empreendedor quando ele utiliza o serviço via aplicativo de instituições que não cobram tarifas para transferências, porquê são os casos, por exemplo, de bancos sem agências físicas. Isso porque o Pix, para pessoas físicas, é sempre gratuito, mas o Banco Meão permite que as transferências feitas por empresas sejam tarifadas. Estima-se que a economia com tarifas bancárias chegue a R$ 2.000 por ano para o empreendedor que faz Pix em instituições financeiras que não cobram tarifa para o envio do numerário.
Poupar com tarifas é importante para todo mundo e é ainda mais crucial para o pequeno e médio empresário, que tem margens muito apertadas e pouca disponibilidade de caixa. O Pix, logo, substitui com larga vantagem as tradicionais formas de transferências – porquê DOC e TED – e diminui, inclusive, a utilização de cartões de débito e crédito, modalidades em que o empreendedor também pode remunerar taxas.
Pesquisa recente do IBGE/Sebrae estampa essa novidade verdade. Segundo o levantamento, a novidade utensílio do dedo tornou-se a principal forma de recebimento para 42% dos empreendedores e seu melhor desempenho está exatamente entre os microempreendedores individuais (MEIs): 51% deles afirmam que o Pix é o principal meio de pagamento utilizado em suas vendas.
Neste natalício de dois anos de geração do Pix, parabenizamos essa plataforma que ajuda a promover a expansão do pequeno negócio, facilita a inclusão financeira e populariza a digitalização da economia. E que tenha muitos anos de sucesso pela frente!
Monisi Costa* é head de produtos PJ no C6 Bank
(*) Economista, com pós-graduação em governo de empresas