STF bloqueia ônibus de empresas da região de Ribeirão depois atos golpistas
Veículos teriam levado manifestantes para os atos golpistas registrados em Brasília no último domingo (8)
O STF (Supremo Tribunal Federalista) determinou o bloqueio de, pelo menos, três ônibus de empresas sediadas na região de Ribeirão Preto, que teriam levado participantes para os atos golpistas registrados em Brasília, no último domingo (8). Duas das empresas estão sediadas em Franca, e outra transportadora está localizada em Sertãozinho.
As empresas de Franca são a Nogueira Turismo e a Cristo Rei Viagens. Já a empresa de Sertãozinho que levou manifestantes para Capital Federalista é a Rodribus. Em todo o País, foram bloqueados 86 veículos, de conformidade com o STF.
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A investigação quer saber se houve financiamento das viagens dos golpistas, que realizaram atos de vandalismo e depredação nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, e quem são as pessoas que participaram dos atos. Os proprietários das empresas devem ser ouvidos e apresentar a lista dos passageiros que viajaram para o ato golpista.
A reportagem da EPTV procurou as empresas Nogueira Turismo e Cristo Reis Viagens nesta terça-feira (10). Mas, nos endereços indicados nos registros das empresas, ninguém atendeu. Também não houve retorno pelas ligações telefônicas. Já a direção da Rodribus, informou que não tem conhecimento sobre o bloqueio do ônibus.
Vandalismo
No domingo, vândalos, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro inconformados com o resultado das eleições, invadiram o Congresso Vernáculo, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federalista (STF).
A invasão começou depois a barreira formada por policiais militares na Esplanada dos Ministérios, que estava fechada, ter sido rompida. O Congresso Vernáculo foi o primeiro a ser invadido, com os manifestantes ocupando a rampa e soltando foguetes. Depois eles quebraram vidro do Salão Preto do Congresso e danificaram o plenário da Morada.
Em seguida a depredação no Congresso, eles invadiram o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federalista (STF). No STF, quebraram vidros e móveis.